Um livro para viajar sem sair de casa

Encontros e desencontros pelo mundo, uma paixão que escancara a complexidade das relações humanas e um final surpreendente na história de João e Maria, em “Entre Cabul e a Dança das Borboletas”

Depois da morte do irmão, Maria decide deixar o Brasil e passa a viver sem fincar raízes em frequentes viagens pelo mundo. No auge da profissão de diplomata, um romance arrebatador a tira dos eixos. João, um advogado bem-sucedido, trabalha em uma multinacional. Casado e com dois filhos pequenos, administra uma vida estável em São Paulo e viagens a serviço da empresa. O thriller dramático Entre Cabul e a Danças das Borboletas é o romance de estreia da jornalista Karina Manasseh, publicado pela editora Edite.

A autora transporta o leitor para uma visão de liberdade sobre uma mulher que atua na construção da democracia nos países em conflito. Entrelaçado a isso, a protagonista Maria luta para não se envolver emocionalmente com João. Porém, alguns encontros e desencontros depois, a personagem se depara com uma jornada que, na verdade, está mais relacionada com autoconhecimento e o dilema em escolher entre “Cabul” e a “Dança das Borboletas”.

Eu estava irritada, não com ele; comigo. Percebi em Roma que estava presa entre duas realidades: Cabul e a Dança das Borboletas. E não tinha nem uma coisa nem outra. No estado em que me encontrava — apaixonada por um homem casado que não representava nenhuma ameaça à minha cantiga do desprendimento e cujas prioridades me eram bem claras — minha vida, que até então tinha sido conduzida com destreza e direção, havia se tornado um barco a vela, à mercê das marés e do vento.
(Entre Cabul e Dança das Borboletas – página 85)

Karina utiliza traços psicológicos como solidão, paixão, amizade, tristeza, afeto, superação, para contar essa história de amor contemporânea que escancara a complexidade das relações humanas – muito bem contextualizada em cidades exóticas e suas realidades. A escritora percorre ainda temas como cultura, gastronomia, pontos turísticos ao redor do mundo, política e economia.  

Com um final surpreendente, o romance foi uma forma da autora compartilhar a sua própria vivencia em lugares únicos, como Cabul, Islamabad ou Beirute. “Abracei a licença poética que só a literatura de ficção oferece e escrevi o livro que une as minhas experiências nesses lugares incríveis a dei vida ao relacionamento de Maria e João”, descreve a escritora que é paulistana, mas vive nos Estados Unidos, na capital Washington.

fonte:LC – Assessoria e Marketing

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