Um escritor e seu amor pela cultura Geek

Cada autor tem uma biografia única e que, muitas vezes, por si só daria um livro. No caso de AT Sergio, que escolheu o terror como sua principal vertente (ou teria sido escolhido por ele), certamente essa biografia seria um thriller, temperado com algumas das principais figuras conhecidas do mundo geek. Entenda por quê.

A.T. Sergio é um escritor pernambucano, romancista, organizador e participante de antologias nos gêneros terror, suspense, mistério e policial, publicado por diversas editoras nacionais e através da plataforma independente da Amazon.

Autor Hardcover, plataforma de aperfeiçoamento da escrita desenvolvida pela Vivendo de Inventar, foi finalista no prêmio SweekStars, edição 2018 e redator da revista eletrônica “A Arte do Terror”, é também colunista do portal literário “Literanima”, onde publica textos periódicos sobre criatividade e forma de escrita.

Com participação em mais de 25 antologias, o pernambucano radicado no Rio de Janeiro embarca nessa nova aventura, saindo dos contos para a sua estreia em livro solo, depois de publicar contos em mais de 25 antologias e de ter sido finalista no prêmio SweekStars edição 2018.

Eles é uma mistura de ficção e terror para o público infanto juvenil que tem um tempero único: se passa totalmente em solo brasileiro. Ou seja, poderia acontecer no seu bairro, na sua cidade, no seu país. Em tempos de pandemia, talvez você não duvide mais dessa possibilidade. Para saber os motivos, vai ter que ler Eles, claro.

O autor revela os motivos pelos quais optou por essa escrita: seu amor pela cultura Geek alcançou o apogeu em 2018, quando ele decidiu acompanhar o filho ao maior evento geek do planeta, a CCXP. “Fui sem projeções, de coração aberto, pronto para dizer que seria somente aquela vez e nunca mais participaria daquela loucura. Deixei toda programação nas mãos do meu filho, inclusive aceitando a ideia de dormir na fila do auditório principal, de sexta para sábado. Eu era um pai dando asas à paixão do filho, sendo amigo e companheiro de aventura”.

Isso, por si só, já valeria conhecer a obra de AT. Mas tem mais. Não bastasse acompanhar o filho ao evento, ele arriscou um cosplay tímido, mas bem estruturado, segundo ele, de um personagem de Star Wars, muito de acordo com seu estilo: “eu seria, ao menos por um dia, Obi Wan Kenobi, em sua versão de mais idade dos filmes originais. Então, o que era para ser uma visita a um universo considerado distante por mim, explodiu em emoções difíceis de descrever. Mergulhei no mundo geek de tal forma que mesmo que eu quisesse muito hoje não conseguiria mais emergir. Entrei em filas, participei de experiências, me joguei de cabeça naquele mundo que percebi ser meu também”.⠀

Foi naquele dia, segundo ele, que em contato com tantos iguais a mim, decidiu escrever de uma forma diferente, utilizando uma linguagem próxima aos mais jovens, orientando seu primeiro livro solo definitivamente ao público infanto-juvenil.

Segundo AT, o livro é uma história para um público amplo, desenvolvida para quem gosta de ação, com boas doses de terror, drama, comédia, ficção científica, sem se restringir a um tema ou mesmo a um gênero específico. Afinal, quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que acompanham a personagem principal da história e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Sinopse do livro Eles

O que deveria ser um dia festivo, durante a promoção de aniversário de uma loja de doces, se transforma em caos quando criaturas atraídas pela reflexão da luz invadem a pequena e interiorana cidade de Santa Clara da Paciência, durante o verão de 1994.

Adalberto Flores Masseiro, um comerciante de quarenta anos, sedentário e apegado a uma rotina tranquila, precisa se adaptar para sobreviver em meio ao desaparecimento de habitantes e o surgimento de situações em que suas capacidades física e mental são levadas a extremos perigosos.

Quem são “eles”? De onde vieram e o que procuram? Essas são as perguntas que o acompanham e levam a escrever seu relato pessoal e sombrio, descrevendo os acontecimentos do tempo em que passou em fuga.

Ele sabe que precisa “não olhar para ver” e monta um plano para tentar se livrar desses seres sinistros.

Ele pode perder tudo, até a própria vida, mas há muito mais em jogo, dependendo exclusivamente de sua capacidade de agir.

fonte: planta e cresce comunicação

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